Costuro o infinito sobre o peito.
No entanto sou água fugidia e amarga.
E sou crível e antiga como aquilo que vês:
Pedras, frontões no Todo inamovível.
Terrena, me advinho montanha algumas vezes.
Recente, inumana, inexpremível
Costuro o infinito sobre o peito
Como aqueles que amam.
Hilda Hilst
Nenhum comentário:
Postar um comentário