terça-feira, 7 de maio de 2013

Nós, robôs

A notícia da breve chegada do Google Glass* no mercado consumidor despertou-me para uma discussão que vai além da ética de ser filmado ou fotografado sem prévio consentimento. Todo cidadão comum poderá ser um protótipo de ciborgue. Sim, o Google Glass é a invenção limítrofe entre os laboratórios e as ruas, entre a ficção e a realidade. As máquinas estão cada vez mais próximas de nosso organismo e sinto arrepio ao pensar na possibilidade de capturar uma imagem apenas com uma piscadela. Digo isso não apenas como fotógrafa profissional, mas como ser humano que sabe da probabilidade de ver um chip de comando implantado no cérebro. Exagero? Não.  Depois ter inserido um chip no seu braço e no sistema nervoso da esposa, o cientista inglês Kevin Warwick revelara, em 2009, que dentro de cinco anos colocaria um dispositivo no cérebro para estudar a comunicação por pensamento. Se deu certo eu não sei. Só sei que o Exterminador do Futuro, Robocop e outros seres da ficção científica muito em breve serão “fichinha” perto do que virá.

 

*O Google Glass é uma tecnologia desenvolvida pela gigante Google que, acoplada ao óculos, permite fotografar,  filmar, acessar internet  e GPS dentre outras funções apenas com o comando da voz.

5 comentários:

  1. Gina

    artigo interessante o seu, segue um texto que dialoga como que escrevestes

    http://blog.kaspersky.com.br/google-glasses-will-change-the-privacy-game-for-better-or-worse/

    bjão!

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  2. gina, por isso tô estudando a "perda do sentido do corpo"e as imagens
    é assustador, estamos nos transportando para o mundo das imagens
    bjão

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  3. e o mais engraçado é escrever o comentário e o google falar "prove que vc não é um robô"hahahaha e pedir pra digitar as letras

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  4. Criar novas tecnologias pode ser otimo, mas saber no que exatamente elas vao ajudar eh talvez o mais dificil a saber. Ate que ponto um oculos desse vai, de verdade, ajudar a nossa vida se hoje com um Iphone ou qualquer outro smartphone as pessoas gastam mais tempo vendo o Facebook e escrevendo outras tantas coisas talvez nao tao imprescindiveis. Se voce chamar um amigo que tem Iphone para ir a um restaurante, vai ser mais facil ver esse mesmo amigo gastando 40% do tempo ou mais tirando fotos, compartilhando o que fotografou com os outros do que exatamente conversando com quem o convidou. eh verdade ou nao? O que precisamos eh um curso de como sobreviver à tecnologia. Pelo menos eu acho! A ONU ja tem um grupo de estudos pensando sobre isso.

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    1. Rodolfo, concordo contigo em gênero e grau. Jura que já tem um grupo de estudos da ONU pra debater o assunto?

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