A notícia da breve chegada do Google Glass* no mercado
consumidor despertou-me para uma discussão que vai além da ética de ser filmado
ou fotografado sem prévio consentimento. Todo cidadão comum poderá ser um
protótipo de ciborgue. Sim, o Google Glass é a invenção limítrofe entre os
laboratórios e as ruas, entre a ficção e a realidade. As máquinas estão cada
vez mais próximas de nosso organismo e sinto arrepio ao pensar na possibilidade
de capturar uma imagem apenas com uma piscadela.
Digo isso não apenas como fotógrafa profissional, mas como ser humano que sabe
da probabilidade de ver um chip de comando implantado no cérebro. Exagero? Não.
Depois ter inserido um chip no seu braço
e no sistema nervoso da esposa, o cientista inglês Kevin
Warwick revelara, em 2009, que dentro de cinco anos colocaria um
dispositivo no cérebro para estudar a comunicação por pensamento. Se deu certo
eu não sei. Só sei que o Exterminador do Futuro, Robocop e outros seres da
ficção científica muito em breve serão “fichinha” perto do que virá.
*O Google Glass é uma tecnologia
desenvolvida pela gigante Google que, acoplada ao óculos, permite
fotografar, filmar, acessar
internet e GPS dentre outras funções apenas
com o comando da voz.
Gina
ResponderExcluirartigo interessante o seu, segue um texto que dialoga como que escrevestes
http://blog.kaspersky.com.br/google-glasses-will-change-the-privacy-game-for-better-or-worse/
bjão!
gina, por isso tô estudando a "perda do sentido do corpo"e as imagens
ResponderExcluiré assustador, estamos nos transportando para o mundo das imagens
bjão
e o mais engraçado é escrever o comentário e o google falar "prove que vc não é um robô"hahahaha e pedir pra digitar as letras
ResponderExcluirCriar novas tecnologias pode ser otimo, mas saber no que exatamente elas vao ajudar eh talvez o mais dificil a saber. Ate que ponto um oculos desse vai, de verdade, ajudar a nossa vida se hoje com um Iphone ou qualquer outro smartphone as pessoas gastam mais tempo vendo o Facebook e escrevendo outras tantas coisas talvez nao tao imprescindiveis. Se voce chamar um amigo que tem Iphone para ir a um restaurante, vai ser mais facil ver esse mesmo amigo gastando 40% do tempo ou mais tirando fotos, compartilhando o que fotografou com os outros do que exatamente conversando com quem o convidou. eh verdade ou nao? O que precisamos eh um curso de como sobreviver à tecnologia. Pelo menos eu acho! A ONU ja tem um grupo de estudos pensando sobre isso.
ResponderExcluirRodolfo, concordo contigo em gênero e grau. Jura que já tem um grupo de estudos da ONU pra debater o assunto?
Excluir